Já teve aqueles dias em que se sente mais desanimado sem um motivo aparente? Ou aqueles em que a tristeza parece se prolongar mais do que o usual? Antes de se perguntar se Mercúrio está retrógrado novamente, dê uma olhada na sua dieta. Sim, você leu certo! Aquilo que você coloca no prato pode influenciar diretamente o seu humor.
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Os ácidos graxos ômega-3, presentes no salmão grelhado e até nas pequenas sementes de chia, são vitais para o bom funcionamento do nosso cérebro. E, segundo pesquisas, sua deficiência pode estar ligada a episódios de depressão.
Publicado no Journal of Clinical Psychiatry, um estudo reuniu 432 pessoas e, após algumas semanas de tratamento com ácido eicosapentaenóico (um dos mais importantes ômega-3), aquelas que não estavam ansiosas, mas deprimidas, demonstraram melhora significativa.
Mas vamos lá, é claro que isso não é um “remédio mágico” para todos. A relação entre a depressão e o ômega-3 ainda é um campo vasto a ser explorado, uma vez que essa condição envolve uma combinação complexa de fatores genéticos, ambientais e biológicos.
Mas, por que todo esse alarde sobre o ômega-3?
O corpo humano, por mais completo que seja, não produz ômega-3 em quantidades adequadas. Logo, precisamos obter esse ácido graxo diretamente da nossa alimentação. E os benefícios vão além da saúde cerebral! Estamos falando de saúde cardíaca, redução da inflamação e até mesmo prevenção de doenças autoimunes.
Agora, a grande pergunta é: você está consumindo o suficiente? Se você adora um peixe, sementes de linhaça ou nozes, está no caminho certo. Mas, atenção!
Nem todos os ômega-3 são criados igualmente. Alguns, como o EPA e o DHA, são facilmente aproveitados pelo nosso organismo. Já outros, como o ALA (presente em fontes vegetais), precisam ser convertidos em uma forma mais “útil” – e o corpo nem sempre é tão eficiente nesse processo.
E aí, qual é a melhor forma de garantir sua dose diária?
A diversidade é a chave. Uma dieta equilibrada, com uma mistura de fontes de ômega-3 e ômega-6, é o caminho. E se você estiver em dúvida sobre as quantidades, um nutricionista pode ser seu melhor aliado nessa jornada.
