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Alecrim invasor? Saiba como transformá-lo em lucro

Entenda como o própolis verde pode transformar a planta invasora em oportunidade de lucro.



O alecrim-do-campo é considerado uma planta invasora, isso porque ela se espalha rapidamente, mesmo sem os devidos cuidados presentes na agricultura. Ele ocupa justamente áreas degradadas ou sem manejo. Contudo, o cenário que parece pouco atrativo pode, na verdade, abarcar uma matéria-prima valiosa para abastecer um mercado bilionário.

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Vale lembrar que o alecrim-do-campo é diferente do utilizado na gastronomia que é originário dos países mediterrâneos. No caso, a origem do alecrim-do-campo é da própria América do Sul e soma mais de 400 espécies nativas.

Benefícios

A planta traz benefícios ao ambiente, assim como à saúde do ser humano. Isso porque ela pode, justamente, fazer parte de projetos de restauração natural de áreas degradadas. Além disso, o alecrim-do-campo também é matéria-prima do chamado própolis verde. Produzido pelas abelhas a partir de resinas da planta, tem propriedades anti-inflamatórias. Portanto, pode ser usado para diversos fins, inclusive para a produção de óleos essenciais e cosméticos.

Inclusive hoje já existem pelo país projetos para escalar a produção do produto. Na prática, já são mais de 500 apicultores interessados, além de haver uma perspectiva deste número quintuplicar no prazo de um ano. Para se ter ideia do potencial, só o Japão importa cerca de US$ 700 milhões em própolis verde todos os anos.

Na prática

Um apiário em Mairiporã (SP) tem focado nos arbustos de alecrim-do-campo, induzindo o trabalho das abelhas que buscam seiva de flores e espécies. “A abelha retira o própolis do alecrim-do-campo e de outras árvores. Com a mistura da saliva do inseto e a seiva dessa planta de outras flores surge o produto que, hoje, é o segmento que escolhi atuar”, reforça o dono da fazenda ao programa Globo Rural.

Na prática, a fazenda tem conseguido um valor agregado ao produto, sem haver aumento de custo de produção. Na prática, o produto chega ao mercado final por cerca de R$ 20 a cada 30 ml.

Já o Cerrado Mineiro, assim como regiões no sul do país, já possuem produção do alecrim-do-campo. Contudo, o cultivo ainda não está escalonado para indústria.




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