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Spoiler para o cérebro: dilatar a pupila pode virar tendência no futuro

De acordo com estudo, o comportamento das nossas pupilas durante atividades físicas leves pode trazer revelações surpreendentes.



Você já parou para pensar que a resposta para entender melhor o funcionamento do nosso cérebro pode estar bem diante dos nossos olhos? Literalmente!

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De acordo com um estudo recente realizado no Japão, o comportamento das nossas pupilas durante atividades físicas leves pode trazer revelações surpreendentes sobre nossa cognição.

Pequenos movimentos, grandes descobertas

Normalmente, ao pensar em exercícios físicos, tendemos a associar seus benefícios ao bem-estar corporal. Entretanto, pesquisadores descobriram que há mais acontecendo ‘por trás dos olhos’.

Ao acompanhar 24 participantes durante uma breve sessão de exercícios leves, observaram não apenas suas pupilas, mas também as respostas cerebrais desses indivíduos diante de desafios mentais.

O que encontraram foi fascinante: quanto mais dilatadas as pupilas se tornavam durante a atividade física, mais aguçado era o desempenho cognitivo dos participantes. Parece que o corpo estava dando um pequeno spoiler do que o cérebro estava preparado para fazer.

Conectando exercício, pupilas e cognição

Mas o que isso significa na prática? Para explorar essa conexão, a pesquisa foi ampliada com um novo grupo de jovens adultos. Enquanto metade se dedicou a um breve exercício, o outro grupo manteve-se em repouso.

A diferença nos resultados foi marcante: aqueles que se exercitaram não só apresentaram uma dilatação pupilar mais evidente, mas também uma melhoria no desempenho cognitivo.

E, ao mergulhar mais fundo no cérebro, os cientistas identificaram uma maior atividade em uma região específica: o córtex pré-frontal dorsolateral esquerdo, peça-chave no quebra-cabeça da nossa função executiva.

A nova fronteira da neurociência

Diante de tais descobertas, o potencial é vasto. A dilatação da pupila pode, futuramente, servir como um biomarcador, uma métrica para antever o impacto da atividade física no cérebro. Imagina só: usar simples observações oculares para adaptar e personalizar rotinas de exercícios que beneficiem diretamente a saúde mental.

Portanto, quando pensar em se exercitar, saiba que seus olhos podem estar contando uma história ainda mais profunda sobre o que está acontecendo em sua mente.




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