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Consumidora processa Hershey’s por propaganda enganosa de chocolate

Em uma ação aberta em um tribunal dos Estados Unidos, cliente reclama que o produto não apresenta o desenho “fofo” exibido na embalagem.



Um processo judicial inusitado em andamento nos Estados Unidos chamou a atenção do público nas últimas semanas. A cliente, identificada como Cynthia Kelly, processou a fabricante de chocolates Hershey’s por propaganda enganosa ao perceber que o produto não correspondia à imagem da embalagem.

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A consumidora pensou estar comprando o Reese’s Peanut Butter temático de Halloween, já que na embalagem do produto havia um desenho “fofo” da boca e dos olhos de uma abóbora. Ao abrir o pacote, ela percebeu que o chocolate não tinha carinha de abóbora.

Kelly ficou desapontada ao descobrir que o chocolate tinha aparência normal, apesar da embalagem fofa. Revoltada, ela decidiu entrar com uma ação judicial contra a Hershey’s, fabricante do Reese’s, alegando que vários produtos da empresa com a temática do feriado no pacote não entregam o prometido.

A lista inclui Reese’s Peanut Butter Pumpkins, White Pumpkins, Pieces Pumpkins, Peanut Butter Ghost, White Ghost e outros chocolates.

Segundo os autos do processo, Kelly “não teria comprado o produto Reese’s Peanut Butter Pumpkins se soubesse que ele não tinha os entalhes detalhados da boca e/ou dos olhos, conforme a imagem no rótulo do produto”.

Agora, a consumidora busca tornar a ação coletiva para os “inúmeros consumidores que foram enganados e iludidos pelas imagens nas embalagens dos produtos”.

A Hershey’s se recusou a comentar o caso.

Propaganda enganosa

O mais novo episódio de empresas de alimentos processadas por propaganda enganosa é apenas um em meio a uma longa lista que inclui McDonald’s, Burger King, Taco Bell, Wendy’s e Arby’s. Os autores alegam que os anúncios das marcas não condizem com os produtos entregues por elas.

Os advogados de ações de propaganda enganosa nos EUA sabem que, para garantir o apoio do juiz, precisam ter sucesso em comprovar que os anúncios enganariam um “consumidor razoável”, e não apenas o autor do processo.




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