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Nota de R$ 200 deixou de ser fabricada? Veja porque é difícil ver uma por aí

Alvo de muita polêmia desde o seu lançamento, a nota de R$ 200 é uma das menos circuladas no mercado brasileiro.



Lançada durante a pandemia, a nota de R$ 200 acumulou diversas polêmicas em seus quase três anos de existência. Com a imagem do lobo-guará, a nota enfrenta obstáculos judiciais e é a menos circulada no país, abrindo debates sobre o futuro da nota e a acessibilidade da mesma. Atualmente, a nota de R$ 200 representa somente 28,4% das cédulas produzidas. Assim, 128,1 milhões de unidades estão em circulação no país.

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Além disso, ela compõe apenas 8% do dinheiro em espécie no país. Mesmo com baixa expressividade, o Banco Central afirma que este já era o ritmo esperado para a nota. Durante o seu lançamento, o ministro da Economia da época, Paulo Guedes, previu que a nota de R$ 200 teria uma “carreira curta”.

Contudo, a nota permanece em circulação, sendo alvo de falsificações em todo o país e ficando atrás apenas da nota de R$ 100. Segundo o Banco Central, mais de 13 mil notas falsificadas foram apreendidas até abril de 2023, totalizando R$ 2,7 milhões.

Nota de R$ 200 que parece raridade nos dias atuais.

Nota é motivo de ação civil desde 2020

A nota de R$ 200 é alvo de uma ação civil pública desde 2020, movida pela Organização Nacional de Cegos do Brasil. A motivação para ação é o tamanho da cédula, idêntica ao tamanho da nota de R$ 20. Vale ressaltar que cada nota possui um tamanho diferente, variando conforme o valor da nota. A medida é para auxiliar na diferenciação por pessoas com deficiência visual.

No entanto, ao possuir o mesmo tamanho da cédula de R$ 20, esse grupo não consegue diferenciar facilmente qual o valor da nota em questão. A Defensoria Pública da União foi acionada para intervir na questão, exigindo um recall das notas já emitidas e distribuídas. Contudo, nenhuma ação foi realizada até o momento.

O impasse se iniciou quando o Banco Central determinou o formado padrão para a produção da nota de R$ 200. Na época, o órgão priorizou otimizar a produção das novas cédulas ao invés da acessibilidade aos deficientes visuais. Ainda não há uma definição sobre a resolução do problema, dependendo da decisão da ação judicial para os próximos passos relacionados a nota de maior valor do Brasil.




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