O Nubank realizou na última terça-feira, 6, o evento de lançamento do seu novo cartão de crédito, o Nubank Ultravioleta. Mas o produto tão esperado por muitos foi alvo de diversas críticas nas redes sociais, já que segundo usuários a campanha é elitista e exclui o principal perfil de cliente da empresa.
Somente quem atingir uma média mensal de gastos de R$ 5 mil ou tiver pelo menos R$ 150 mil investidos no Nubank ou na Easynvest ficará isento de pagar a anuidade. Nos demais casos, o custo será de R$ 49, com cobrança direto na fatura do titular.
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Muitos comentários nas redes sociais são de usuários que reclamam que a campanha do cartão é elitista e não inclui a base de clientes que não se encaixa nos critérios para a isenção de anuidade. Um deles criticou os benefícios oferecidos.
“Não entendo essa romantização com cartão. No fim do dia continua sendo um banco, que vai dar os ”benefícios” só para quem tem grana (e mesmo assim, tá fraco em benefícios esse cartão)”, escreveu no Twitter.
Alguns também se decepcionaram com o evento, afirmando que esperavam o lançamento de um produto mais fora da curva, como um seguro para automóveis ou residencial, ou ainda a integração da Easynvest no aplicativo do Nubank. “Isso sim seria novidade para mim. Foi mais perfumaria, mesmo.”
Mercado ultrapassado
Durante o evento, a cofundadora da fintech, Cristina Junqueira, afirmou que o banco digital quer mudar o mercado de cartões de crédito. “O modelo atual está ultrapassado. O cartão de crédito deve funcionar para o cliente, não o contrário”.
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“O Nubank nasceu revolucionando o mundo financeiro ao oferecer produtos mais acessíveis, sem tarifas abusivas, além de um atendimento eficiente e humanizado. (…) E agora estamos começando também uma revolução dos produtos premium”, afirmou a fitench em um comunicado.
