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O amor-próprio anda baixo? A relação com seus pais pode ser a causa

Quando recebemos acolhimento, cultivamos uma autoimagem positiva; contudo, críticas constantes podem gerar cicatrizes profundas.



A maneira como nossos pais nos veem e nos tratam, especialmente durante a infância, age como um espelho do nosso amor-próprio. Quando somos acolhidos, elogiados e incentivados, tendemos a desenvolver uma imagem positiva sobre nós mesmos.

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Por outro lado, críticas constantes, comparações desfavoráveis ou até mesmo a indiferença podem deixar marcas profundas, que se manifestam em inseguranças, autocrítica exacerbada e dificuldades em estabelecer relações saudáveis na vida adulta.

O balanço delicado entre elogios e críticas

Lembram-se do conto da “Chapeuzinho Vermelho”? Os pais são como aquelas figuras míticas da floresta – podem ser protetoras como a avó amorosa ou ameaçadoras como o lobo escondido. E, assim como no conto, a dosagem entre o carinho e a crítica é crucial.

Pais superprotetores podem, sem querer, gerar filhos inseguros, que se sentem incapazes diante dos desafios. Por outro lado, a falta de reconhecimento ou carinho pode gerar uma constante busca por aprovação externa.

À medida que crescemos e criamos nossas próprias experiências, algumas dessas impressões iniciais podem ser reescritas ou reforçadas. Quem nunca se pegou reproduzindo padrões familiares em novos relacionamentos? Ou então, ao contrário, buscando romper com tudo que lembra o passado?

Isso acontece porque, de certa forma, a voz dos nossos pais segue ressoando em nossos ouvidos, mesmo quando já somos adultos.

Reescrevendo a narrativa

A boa notícia? Somos seres em constante evolução! Com consciência, terapia e muito diálogo interno, podemos curar as feridas do passado e construir um amor-próprio robusto. Afinal, reconhecer é o primeiro passo. Entender que nossos pais, com suas virtudes e falhas, também foram frutos de suas histórias, nos ajuda a enxergar a jornada com mais compaixão.

Então, se você se identificou com algo aqui, saiba que está tudo bem buscar ajuda, em querer entender mais sobre si mesmo e em querer mudar certos padrões.




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