Concursos IBGE e INSS: Confira as últimas atualizações!

Juntos, os dois órgãos podem oferecer mais de 12 mil vagas para níveis médio e superior nos certames mais esperados do ano!



As notícias sobre os concursos para provimento de vagas no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estão entre as mais acessadas entre os concurseiros. Isso porque os certames estão entre os mais aguardados do ano – e, também, mais urgentes.

Juntas, as seleções podem disponibilizar mais de 12 mil vagas em cargos de níveis médio e superior. O número pode parecer alto mas, para os servidores ativos, é o mínimo para suprir a atual carência apresentada pelos órgãos.

Déficit que, inclusive, já pode ser sentido pelos usuários na prestação de serviços, realidade que pode piorar, ameaçando a realização de projetos importantes, como o Censo 2020! Mas, como anda a situação dos dois processos? Há chances de sair novos editais neste ano?

Confira, a seguir, as últimas atualizações dos dois concursos e adiante a sua preparação!

Concurso IBGE

Elevado número de aposentadorias, precarização dos serviços, seleção para temporários, protocolo de pedidos… são tantas as informações sobre o Concurso IBGE que o concurseiro acaba perdido em meio a tanta coisa! Mas, vamos tentar resumir como anda a situação de um dos editais mais urgentes!

Em janeiro deste ano, foi noticiado que o IBGE havia protocolado pedido com 1.800 vagas junto ao Ministério do Planejamento. O pedido foi encaminhado no dia 15 de dezembro sendo, 600 para analista e 1.200 para técnico.

Além da solicitação de novo concurso, o órgão pediu, também, a convocação de excedentes aprovados na seleção de 2015. O número de oportunidades somando às nomeações tiveram, como justificativa, o alto déficit de servidores apresentado pelo instituto.

Aposentadorias

A necessidade do certame é gritante em virtude do alto número de aposentadorias previstas. Em março deste ano, foram registradas 86 saídas sendo a maior incidência na região Sudeste – 61, o que corresponde a 70,9% do quantitativo.

Somente no Rio de Janeiro, 43 servidores se aposentaram no período e, no ano passado, o registro foi de 258 servidores entre os 617 de todo o Brasil. O diretor da Associação e Sindicato Nacional dos Servidores do IBGE (Assibge), Paulo Lindsay, comentou sobre o grande número de aposentadorias e a iminência na precarização do serviço público prestado.

Entre os principais pontos apontados, estão as contratações de trabalhadores temporários, a terceirização e alocação indevida de estagiários. Durante o II Congresso Democrático sobre o IBGE, finalizado em maio, o presidente do instituto, Roberto Olinto, corroborou com as tristes previsões.

Segundo ele, “sem concurso e sem carreira, a história do IBGE pode se encerrar de forma melancólica”. Ainda conforme o presidente, havia uma preocupação em comunicar, de forma incisiva, a situação presente ao Ministério do Planejamento.

Censo 2020

O IBGE planeja lançar, nada menos, que 300 mil vagas temporárias para o Censo 2020, sendo a maior parte para recenseador. As oportunidades contemplarão os níveis fundamental e médio de escolaridade. A duração dos contratos variará conforme o posto ocupado.

Porém, no início de junho, o órgão solicitou mais 397 postos temporários, também, para o censo demográfico. Em caso de aprovação, as oportunidades serão preenchidas em edital lançado no ano que vem.

Todas as oportunidades contemplam cargos de níveis fundamental, médio e superior de escolaridade, incluindo as funções de recenseador, agente supervisor, agentes municipal e de informática, agentes regional e administrativo. As remunerações variam entre R$ 1.958,00 e R$ 2.958,00.

Recentemente, o coordenador de RH do instituto, Bruno Malheiros, afirmou ao Folha Dirigida que a falta de servidores pode comprometer a realização do Censo 2020. Mesmo que os preparativos para o projeto já tenham começado, é necessário haver servidores efetivos para supervisionar os temporários, algo de que o órgão não dispõe.

Provimento por concurso público

A última proposta apresentada pelo IBGE, ou seja, de convocar candidatos excedentes, foi negada pelo Planejamento em virtude da proximidade da expiração do certame. Com isso, não haveria tempo hábil para os procedimentos de convocação e posse.

Sendo assim, os novos provimentos só poderão ser feitos mediante a realização de concurso público. Mas, até agora, ainda não há previsão de quando a seleção será autorizada. De sua parte, o IBGE já iniciou os preparativos do edital, adiantando o processo.

Portanto, os concurseiros seguem esperando pelo aval do Ministério do Planejamento para lançar o certame. Atualmente, o processo se encontra na Divisão de Concursos Públicos da Pasta. Nele, os candidatos devem ser selecionados por meio  de provas objetivas versando sobre conteúdos variando conforme o cargo pretendido.

Concurso INSS

Mais um órgão que passa pela desesperadora situação de déficit de servidores! O Concurso INSS tem pedido de provimento para, nada menos, que 16.548 vagas no Ministério do Planejamento. Destas,  7.580 seriam providas por meio de novo concurso enquanto as demais seriam direcionadas à convocação de excedentes da seleção de 2015.

Porém, até o momento, a autorização segue sem previsão concreta para ser publicada. Mas, o novo presidente do INSS, Edison Garcia, afirma que a reposição de pessoal está entre as prioridades de sua gestão.

Recentemente, Garcia declarou que o projeto do governo de remanejar servidores entre os órgãos públicos não funciona para o instituto e que não há previsão de que isso aconteça na autarquia. Atualmente, a carência de servidores chega a 16 mil postos no INSS.

Saídas de servidores

As aposentadorias seguem como o motivo de maior preocupação por parte dos servidores do INSS. Somente em agências onde houveram vagas no concurso de 2015, a baixa é de 1.623 Técnicos. Porém, em decorrência de aposentadorias, este número pode ultrapassar 2.700 postos vagos.

Nas agências que não foram contempladas pelo último certame a situação exige ainda mais cuidado. A vacância pode chegar a 6.160 postos de trabalho do INSS. Em nota técnica enviada ao Planejamento informando sobre a situação do INSS, mais de 500 Analistas deixaram o quadro do Instituto nos último quatros anos anos.

Já na carreira de Perito Médico, desde 2012 mais de 1.600 efetivos deixaram o órgão. Os reflexos já são sentidos no atendimento prestado aos beneficiários, com falta de mão de obra e assistência nos atendimentos digitais.

Paralisação

O caos nas agências do INSS é refletido nas dificuldades de atendimento ao segurado em razão da baixa mão de obra. A situação no quadro funcional do INSS faz com que a Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps) organize paralisações em todo o país.

Segundo da federação, caso não haja sinalização quanto ao novo concurso público, todos os profissionais do instituto deverão paralisar suas atividades por 24 horas, com início no dia 09 de agosto. Mas, não deve parar por aí!

A Fenasps aprovou, também, assembleias estaduais de greve por tempo indeterminado a partir de 05 de setembro. A ideia é pressionar o governo por contratações no instituto cuja falta pode provocar um apagão no órgão em 2019.

Mesmo que o Ministério do Planejamento acene que o Concurso INSS esteja entre as prioridades da Pasta, ainda não há previsões de que o novo edital seja lançado. Isso porque, segundo o Planejamento, há restrições de gastos públicos, porém, as necessidades de pessoal seguem sendo estudadas.

Concurso INSS

Caso autorizadas, as novas vagas do Concurso INSS 2018 incluirão os cargos de técnico e analista do seguro social, bem como perito médico previdenciário.

A primeira exige formação de nível médio e dá direito a remuneração inicial de R$ 5.344,87. Os demais exigem formação de nível superior específica. Para analista, a remuneração inicial é de R$ 7.954,09 e, para perito, R$ 10.616,14.

Os valores acima incluem o valor de R$ 458,00 referente ao auxílio-alimentação. A jornada a cumprir é de 40h semanais e, às remunerações, podem ser somados valores das gratificações por atividade executiva e do seguro social.




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