Uma vida financeira saudável traz muitas vantagens e benefícios. Entre eles está a possibilidade de, ao final de cada mês, conseguir separar uma determinada quantia para ser armazenada. No entanto, saber onde guardar o dinheiro é um dos questionamentos mais comuns nesses casos.
Quando o assunto é “guardar” o dinheiro, automaticamente vem à mente as formas de fazê-lo render, majoritariamente sob a forma de investimentos. Outro ponto também envolve a segurança: ter o hábito de deixar o dinheiro em casa pode ter sido comum em décadas passadas, mas não é o mais recomendado nos dias de hoje segundo especialistas.
Mas afinal: Qual a melhor maneira de guardar dinheiro? Confira a seguir algumas opções que podem ser de ajuda a quem está pensando na rentabilidade e segurança dos seus rendimentos.
1 – Tesouro direto
Com uma rentabilidade maior do que a da caderneta de poupança, essa opção pode ser um ótimo caminho para quem procura guardar o dinheiro com segurança e ainda manter a rentabilidade.
Ao comprar títulos públicos, o investidor empresta o dinheiro ao governo que o utiliza para pagar dívidas e realizar investimentos. O retorno do valor é feito já com o lucro acrescido. Sem muitos riscos, são três as opções: Tesouro Selic, Tesouro Prefixado e Tesouro IPCA.
Essa forma de investimento está sujeita à tributação do Imposto de Renda sobre os rendimento. Quanto à liquidez, é possível vender os títulos antes do vencimento e sem perdas. Contudo, o mais indicado é mantê-los sem movimentações até o final.
2 – CDB
Trata-se do Certificado de Depósito Bancário. A alternativa é ideal para quem prioriza a segurança na hora de guardar dinheiro, ao mesmo tempo que busca fazê-lo render. Considerado de baixo risco, ele funciona como um empréstimo do investidor ao banco, que emite um documento.
A partir daí, ele fica rendendo até o prazo do seu vencimento. Diferentemente do Tesouro Direto, é preciso aguardar o prazo exato para a retirada. A modalidade também exige a incidência do Imposto de Renda sobre os lucros.
3 – Previdência Privada
A opção é excelente para quem pensa em guardar o dinheiro a longo prazo. Aqui, são permitidas duas modalidades: por meio do PGBL, em que a incidência do IR ocorre em sua totalidade no momento do resgate, e o VGBL, que por sinal é mais vantajoso, visto que o imposto incide apenas sobre o rendimento.
Vale lembrar que ambas são consideradas de baixo risco.
4 – Fundos de investimento
Eles funcionam como uma associação de pessoas que decidem fazer um investimento. O gestor do fundo é escolhido como o responsável por cuidar do dinheiro. Aqueles que comprarem cotas desse investimento também passam a fazer parte do fundo.
Dito isso, é importante ter atenção, sobretudo quanto às taxas de administração, que podem comprometer boa parte da rentabilidade. O mais recomendado é buscar por fundos de investimento mais conservadores.
Como pode ser observado, existem bons caminhos para quem procura guardar dinheiro sem abrir mão da rentabilidade. Confira as opções apresentadas e muitas outras na categoria de finanças do Edital Concursos Brasil.
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