Conheça os dois novos documentos pessoais dos brasileiros em 2022

Documentos emitidos no Brasil ganham versões mais modernas e com novos itens de segurança. Confira as mudanças.



Dois dos principais documentos utilizados pelos brasileiros terão novas versões a partir deste ano. Enquanto a nova CNH (Carteira Nacional de Habilitação) entrou em vigor no da 1º de junho, a nova identidade começou a ser emitida em março.

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As mudanças adotadas pelo governo federal e pelo Contran (Conselho Nacional de Trânsito) tornam os documentos mais modernos e adequados ao padrão internacional. Além disso, a adoção de dispositivos de segurança serve para coibir fraudes.

Nova CNH

A nova habilitação começou a ser emitida em todo o Brasil no dia 1º de junho. À primeira vista, o que mais chama atenção é o visual na cor predominante verde, mas com tons de amarelo nos detalhes.

A assinatura do motorista ganhou uma nova posição abaixo da foto, e não mais na dobra. As mudanças também incluem um quadro com pictogramas dos veículos para os quais o condutor está habilitado, e outro para informar eventuais restrições médicas ou se o motorista exerce atividade remunerada.

O motorista segue contando com a facilidade da versão digital da CNH, em vigor desde 2017. Na versão impressa, os reforços de segurança são: papel especial, tinta florescente, um holograma e itens visíveis apenas com luz ultravioleta.

Nenhum motorista que está com o documento válido precisa realizar a troca imediatamente. Segundo o Conatran, a substituição será feita gradativamente, conforme os condutores precisarem renovar, tirar a segunda via ou adicionar uma categoria na CNH.

Novo RG

A principal mudança na identidade dos brasileiros é a unificação do número para todas as unidades da federação por meio do CPF (Cadastro de Pessoas Físicas). Os estados têm até março de 2023 para se adequarem às novidades.

O objetivo da medida é tornar a vida dos brasileiros mais simples, além de evitar fraudes. “A autenticidade poderá ser checada por QR Code, inclusive offline”, explicou o governo.

Outra novidade é a inclusão do código MRZ (Machine Readable Zone), o mesmo que consta nos passaportes. Com ele, o RG poderá ser considerado em viagens internacionais a países do Mercosul.

O documento antigo segue valendo por até 10 anos para pessoas de até 60 anos, e por prazo indeterminado para cidadãos acima de 60 anos. Caso o solicitante não tenha CPF no momento em que for tirar o novo RG, o órgão de identificação local fará seu cadastro imediatamente.




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