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Vai viajar? Saiba que quanto mais longe, melhor será para sua saúde

O ato de viajar pode ser não só prazeroso, mas também fazer bem à nossa saúde. Basta percorrer mais de 24 km para já sentir uma melhora.



Você é uma dessas pessoas que amam viajar e adora conhecer lugares novos? Saiba que esse hábito pode fazer muito bem para a sua saúde, pelo menos é o que aponta um estudo recente sobre o assunto. De acordo com a pesquisa, quanto mais variados forem os destinos, melhor será para seu corpo.

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A pesquisa foi conduzida por cientistas da University College de Londres (UCL), que fica no Reino Unido. Os dados podem ser visitados na revista científica especializada Transport & Health.

Vale frisar que a conclusão sobre o bem que faz viajar não é exatamente algo novo. Vários estudos já mostraram anteriormente como as viagens podem ser boas para a saúde mental de uma pessoa, por exemplo.

Afinal, viajar ajuda a reduzir os níveis de estresse, aumenta a sensação de bem-estar e de satisfação, além de agregar cultura e conhecimento para as pessoas.

Viajar pequenas distâncias também pode ser benéfico

Uma das diferenças do estudo atual é a conclusão de que viajar pequenas distâncias pode ser suficiente para melhorar a saúde consideravelmente. Isso porque os pesquisadores entenderam que se deslocar mais de 24 km de onde mora para lugares diferentes pode melhorar a qualidade de vida.

As pessoas que fizeram isso relataram satisfação e bem-estar acima da média, principalmente em relação às pessoas que não viajam. O principal motivo, como suspeitam os cientistas, está no contato com mais pessoas e com lugares diferentes.

Uma grande diferença de qualidade de vida foi notada em voluntários com 55 anos ou mais que tinham o hábito de viajar constantemente, mesmo em pequenas distâncias.

“Aqueles com mais de 55 anos são mais propensos a enfrentar outras restrições para viajar, como mobilidade limitada. Eles também são mais propensos a sofrer de solidão. A variedade de lugares que eles podem visitar é baixa, levando a uma menor participação social e níveis mais baixos de saúde geral”, disse um dos pesquisadores do estudo, no artigo.

“Os resultados deste estudo enfatizam a necessidade de políticas públicas que reduzam as restrições de deslocamento na região, oferecendo melhores opções de transporte público e privado que permitam viagens mais frequentes e mais longas”, concluiu.




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