A carteira de identidade, oficialmente conhecida como Registro Geral (RG), é o principal documento identificação dos brasileiros. Há alguns meses, o governo federal anunciou um plano para substituição do modelo pela CIN (Carteira de Identidade Nacional).
Leia mais: Carro popular encarece mais de 200% em 10 anos e vira ‘sonho distante’
A emissão da versão atualizada já começou em vários estados, mas ela ainda não chegou ao Brasil inteiro. Mesmo assim, os governos locais precisam correr para atualizar seus sistemas, já que existe um prazo para que a maioria dos brasileiros tenha a nova identidade.
O que esperar?
Com a CIN, os cidadãos devem esperar uma mudança no visual do documento e também a inclusão de novos elementos de segurança, como um QR Code para validação das informações e um código MRZ (Machine Readable Zone), o mesmo usado nos passaportes. No design, a impressão ganha novas cores e uma disposição diferente dos elementos.
Mas a principal alteração é a unificação da numeração. O número da identidade será unificado por meio do Cadastro de Pessoa Física (CPF), evitando fraudes, já que hoje é possível ter até 27 números diferentes tirando um RG em cada unidade federativa.
Além disso, a CIN também será emitida no formato digital, com a mesma validade da versão física, podendo ser consultada no aplicativo gov.br.
Onde posso emitir a CIN?
Até o momento, a expedição do documento atualizado está disponível em apenas 11 estados brasileiros: Acre, Alagoas, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Mesmo em alguns desses locais, a implementação ainda passa por testes.
O prazo para que órgãos expedidores de todos os estados estejam prontos para emitir a CIN termina no dia 6 de novembro de 2023.
Quando o RG perde a validade?
O RG terá validade por dez anos, a contar da publicação do decreto que criou a nova identidade. Assim, o documento antigo segue válido até o dia 28 de fevereiro de 2032 para pessoas com idade de até 60 anos. Para os idosos acima dessa faixa etária, a substituição não será obrigatória.
