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Investir o 13° salário para construir uma reserva financeira é uma boa?

Dúvidas sobre como aproveitar a gratificação natalina da melhor maneira possível surgem entre os trabalhadores.



A primeira parcela do 13º salário deve ser depositada pelos empregadores até o dia 30 de novembro, o que significa que muitos trabalhadores já estão com o dinheiro na conta. É aí que começam as dúvidas e os incansáveis questionamentos sobre qual o melhor destino para essa grana.

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Os especialistas em finanças explicam que tudo depende da realidade de cada pessoa. Para quem não tem uma reserva de emergência, o ideal é usar a gratificação natalina ou parte dela para criar uma. Aqueles que já guardam dinheiro podem aumentar a reserva ou diversificar seus investimentos.

A professora da FIA Business School, Paula Sauer, orienta que uma parte do salário do trabalhador deve ser aplicada todos os meses em algum tipo de investimento, como se aquela fosse uma conta fixa. Quando entra uma grana extra, como o 13º salário, o comportamento não deve ser diferente.

No entanto, ela considera que existem realidades diferentes. “Sabemos que nem todas as pessoas possuem remuneração estável para destinar parte desse recurso para o investimento. Em alguns meses será necessário, inclusive, sacar parte da reserva de emergência para compor o orçamento mensal”, pondera.

Pagamento de dívidas

No caso do cidadão que está com dívidas atrasadas, o melhor é dar prioridade ao pagamento das contas. A estratégia é analisar a taxa de juros do débito e, se ela for mais que o rendimento do investimento, é preferível quitar o valor. Já se o rendimento da aplicação escolhida for mais alto, existe a possibilidade de aplicar a grana a pagar o que deve depois.

Opções de investimento

O investimento ideal para fazer o 13º render depende do perfil do investidor, ou seja, de quanto o trabalhador está disposto a correr riscos. Mesmo para os mais tolerantes a riscos, a dica da professora da FIA é começar com ativos seguros, que oferecem retorno menor e oferecem mais garantias, como a renda fixa.

“Para quem está começando agora, é importante experimentar esse mercado acrescentando o risco na carteira de investimentos paulatinamente, e conforme for vivenciando diferentes momentos do mercado financeiro, econômico e político, o sujeito estará mais preparado para fazer suas escolhas”, explica.




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