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Vale a pena assinar o serviço ‘iPhone pra Sempre’ do Itaú?

Programa oferecido pelo banco permite o aluguel de aparelhos da marca Apple com possibilidade de compra.



O banco Itaú e a empresa Apple oferecem em parceria o “iPhone pra Sempre“, programa de aluguel de aparelhos iPhone com possibilidade de compra, troca ou devolução ao final do contrato. A novidade tem chamado bastante a atenção de usuários que não vivem sem os celulares da marca.

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Para contratar o serviço, o cliente deve ser titular e ter ativo um dos cartões de crédito do banco. Além de isso, ele precisa possuir, no ato da compra, limite disponível em seu cartão de crédito no valor total do aparelho ou acessório escolhido.

Mas será que vale a pena parcelar o smartphone em 21 vezes iguais e sem juros? Com a chegada da família do iPhone 15, muitos clientes têm se perguntado se ainda compensa assinar o programa.

Como funciona o iPhone pra Sempre

O novo modelo é uma forma de pessoas que não possuem o valor total para pagar à vista terem acesso ao celular. Ao assinar o contrato, o cliente se compromete com o pagamento das parcelas, equivalentes a 70% do preço total do produto, pelo prazo de 21 meses.

Passado esse período, o assinante pode escolher entre pagar o restante do valor (30%) e ficar com o aparelho, renovar o programa para obter um modelo novo ou devolver o iPhone e encerrar a assinatura.

Vale dizer que o iPhone pra Sempre não disponibiliza apenas iPhones, mas também acessórios como fones de ouvido TWS da linha AirPods e até a proteção do AppleCare. Os AirPods de 3ª geração e o modelo Pro com conexão USB-C ainda não estão disponíveis no plano.

Compensa assinar?

Para descobrir se o programa é vantajoso, veja uma simulação com o iPhone 15. No plano do Itaú, o aparelho com 128 GB pode ser assinado em 21 parcelas de R$ 243,30, totalizando R$ 5.109,30.

Se quiser ficar com o celular ao final do contrato, o cliente precisa pagar um adicional de R$ 2.189,70, chegando ao preço final de R$ 7.299. Esse é o mesmo valor cobrado no site oficial da Apple pelo modelo na opção a prazo. Porém, algumas empresas varejistas oferecem o aparelho por R$ 5.599 à vista, diferença de 15% em relação ao site oficial da marca.

Na maioria dos casos, o iPhone pra Sempre não vale a pena. Um contrato de 21 meses é muito longo e compromete bastante a capacidade financeira do comprador, além de ser possível encontrar os modelos da Apple a prazo por preços mais acessíveis no mercado.

Isso sem falar que, comprando no varejo, o cliente pode ficar com o celular ou revender para comprar um novo quando termina de pagar as parcelas. Já no plano do Itaú, ele terá que pagar mais uma bolada para ficar com um produto que já foi usado por quase dois anos.




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