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Síndrome da vida ocupada: entenda se você sofre com isso

Entenda um novo quadro clínico em debate por especialistas e que pode comprometer a sua saúde mental. A síndrome da vida ocupada parece estar cada vez mais presente.



O mundo moderno e sua rotina atribulada fizeram surgir uma nova lista de doenças relacionadas à mente humana. Uma das novidades do momento é a síndrome da vida ocupada. Você pode estar sofrendo com esse transtorno e nem sabe que ela existe ou como lidar com os sintomas.

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Falta de concentração? Má memória? Desmotivação? Você sente tudo isso e ainda tem uma rotina cheia de compromissos inadiáveis ou responsabilidades que não acabam mais. Então saiba que sim, você está entre os fortes candidatos a sofrer de síndroma da vida ocupada.

Afinal, o que é a tal síndrome da vida ocupada?

Pesquisadores da CPS Research em Glasgow começaram a falar sobre um distúrbio psicológico conhecido como Síndrome do Estilo de Vida Ocupado — ou seja, síndrome da vida ocupada. O termo surgiu em relação a uma investigação que realizaram em 2011. Os cientistas partiram da hipótese de que as pessoas estão cada vez mais “esquecidas” como resultado do bombardeio de dados presente na era da informação.

Essa situação mencionada no estudo, revela que podem existir danos cognitivos na mente de uma pessoa. O quadro levaria a uma espécie de envelhecimento patológico, no qual a capacidade de memorização estaria condenada. A síndrome da vida ocupada levaria ao esquecimento de coisas simples do dia a dia.

Sintomas apareceram especialmente depois da pandemia

Enquanto muitas pessoas ficaram sobrecarregadas durante as restrições geradas pela pandemia, outras agradeceram o tempo livre que tiveram. O problema é que a retomada das atividades causou um verdadeiro choque na saúde mental de muitos seres humanos pelo mundo.

Com o fim da pandemia e boa parte das restrições, muitas pessoas recuperaram a agenda cheia de atividades. E é assim que começa a flertar com a síndrome da vida ocupa em que as novas tecnologias desempenham um papel decisivo.

É o paradoxo da digitalização: facilita o cumprimento de várias tarefas, mas exige que participemos de outras que, no passado, não faziam parte da nossa agenda, como as próprias redes sociais.

Até as próprias crianças enchem suas agendas com dever de casa depois da escola ou do ensino médio para estarem na mesma linha de proatividade dos pais: do inglês ao violino, do tênis ao xadrez. Até que ponto isso é realmente saudável? Essa é a questão que se coloca neste momento.




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